arquivo

27 de março de 2009

Burros



O meu burrinho chegou e é lindo. É muito mais bonito do que eu imaginava e maior também. Ainda por cima veio com uma prendinha muito querida.
Muito obrigada Ana Barata, fiquei feliz!

25 de março de 2009

Pat Metheny Group - Cafe Del Mar

A quem me enviou isto

Pode ser de prenda de anos, faz favor.

amigo ben-u-ron

Ligaram da escola a dizer que estava com febre e muito "molinha".
Fui buscá-la dei-lhe ben-u-ron.
Agora está aqui, a ouvir os cd's da irmã. Foi mudar de roupa e enfiar os chinelos do dedo. Dança, canta e quer que brinque com ela "às escondidas".

workshops

Eu quero ír aqui.

23 de março de 2009

Da costura

1. tirar moldes é útil
2. passar a ferro e alinhavar não são perdas de tempo
3. não se deita nada fora, tudo se aproveita, tudo se transforma
4. não se salta etapas
5. mente aberta para tudo o que está à nossa volta, mesmo que não esteja dentro da caixa da costura - acetatos, fita cola, mangueiras, moldes para plasticina, copos, pratos, tudo ajuda!
6. não desprezar as modernices: canetas cuja tinta desaparece, x-actos para tecido, réguas e bases para corte

A costura requer tempo, calma, paciência, perseverança e acima de tudo DISPOSIÇÃO! Se não tens isto tudo, então vai para o café fazer palavras cruzadas ou para o computador escrever mais um post.

A coisa hoje não me está a correr muito bem. :(

22 de março de 2009

Carta Aberta

aos editores da Burda, Rakam e edições afins...

Agora
que as mulheres portuguesas já passaram a adolescência em liberdade,
que já queimaram os soutians,
começamos a não ter medo de fazer tricot em público, a dizer que sabemos costurar, crochetar
voltem lá...
voltem a editar revistas em português, nós prometemos comprar!

18 de março de 2009

Enquanto ele dorme

Fui fazer uns bolinhos. São rápidos de fazer e muito bons. Para a próxima não posso esquecer-me de ter as forminhas de papel. O papel vegetal deu luta... Talvez com amêndoa também fiquem bons.

bolinhos de côco
200 gr de côco ralado
150 gr de açúcar (um bocadinho menos)
3 ovos
raspa de laranja

misturar tudo, por em forminhas de papel (mesmo) e levar ao forno. É muito rápido a assar.

Bronquiolite

Porque será que todas as crianças adoram brincar com água?

Enquanto a mãe faz o almoço, o filho "lava" a louça.

Está doentinho e não pode ír à escola. Mesmo assim, continua bem disposto.

16 de março de 2009

Iogurteira

Ando há que tempos a tentar comprar uma iogurteira mas, infelizmente, sem sucesso. Parece que é moda.
Comecei por procurar uma que fizesse também queijos frescos mas nada. Agora já me contentava com uma normalíssima mas também está difícil. Está esgotada no Corte Inglês, na Worten, na worten do Jumbo (não me lembro o nome)e mais umas quantas piquenas lojas. Resta-me comprar pela internet, coisa que eu estava a evitar.
De qualquer modo é urgentíssimo. O miúdo mais pequeno come iogurtes em barda: 1 de manhã, 1 ou 2 quando chega da escola (já com dois lanches "no bucho") e mais 1 ou 2 antes de ír para a cama!

13 de março de 2009

11 de março de 2009

Inovações

Para mim, os bonecos mais originais que tenho visto por aqui são estes. São mesmo giros! Acho que não vou resistir à tentação de ter um, ou dois ou três! Fica giro assim, a burricada completa.

Memórias

Como diria a Senhora Maria da Costa do Castelo, ontem fui ao "biquinho".
Sempre que telefono a perguntar se há almocinho para a filha a resposta é - "claro, filha, vem já". É inexplicável o sentimento deste lado. Eu vou a correr e, quando lá chego, há sempre qualquer coisa especial à minha espera.
Também trouxe umas coisinhas. Pode não parecer mas este tecido foi comprado em Luanda. Já está enformado em saco pois a pressa era muita.
Este também é de lá ou talvez de São Tomé, já não sei. E mais alguns que hei-de vir trazendo...Os meus pais estiveram uns anos em Luanda e eu ainda lá conseguir ír visitá-los.
Aliás, eu e os meus irmãos nascemos em Luanda. Eu nasci em 1970 e viemos embora em Dezembro desse mesmo ano, tinha eu 6 meses.
Como não conhecia a terra onde nasci, fui visitar os meus pais quando eles lá estavam. Fui em Fevereiro de 1992, antes das eleições. Não consegui ver tudo aquilo que os meus pais me queriam mostrar pois os militares eram mais que muitos e havia barreiras militares por todo o lado; além disso não era seguro. Só cheguei ao chamado Km 17 - onde se podiam comprar muitas peças de artesanato - e à Barra do Kwanza.
De resto, enquanto lá estive, passava os dias na praia da Ilha da Luanda.
Lembro-me de ter chegado ao aeroporto às 8h da manhã e assim que abriram as portas do avião parecia estar a entrar no forno. Era um calor húmido, pesado, muito diferente do nosso. A terra é vermelha e a paisagem não foi de todo a que eu estava à espera.
Não falo nos incontáveis meninos (e graúdos) mutilados ou não, nas quindongueiras que trocavam os dólares por milhões de quanzas, no lixo, enfim, tudo aquilo que sabemos fazer parte deste cenário. Tudo isso eu esperava.
Esperava ver praias com palmeiras e coqueiros e não vi. Em vez disso, a ilha tem pinheiros à beira mar. Esperava um mar azul, mas não é. É parecido com o nosso mas mais quente.
Este restaurante/esplanada na Ilha de Luanda abriu um ou dois dias depois de eu lá chegar. Era explorado por portugueses.
O que me surpreendeu foi o rio (Kwanza), é escuro, forte e denso. Surpreendeu-me a cor dos angolanos (e a eles a minha por certo). Surpreendeu-me toda aquela terra, tão vazia, tão cheia de possibilidades...

Esta foto foi tirada da janela do hotel onde fiquei. Um carro armadilhado que explodiu às primeiras horas do dia.
Foram duas semanas de grandes contrastes para uma europeia, ainda que da cauda da Europa. Não é fácil viver num mundo em que só através da corrupção os mais "pequenos" conseguem sobreviver.
Agora os portugueses voltam a Angola para tentar a sua sorte. Os nossos governantes estiveram reunidos para fomentar isso mesmo. Eu por mim, muito dificilmente conseguiria mas...

9 de março de 2009

Conversas

6ª feira, banho 2/3
A miúda do meio: Ò mãe, porque é que não tens o meu cordão umbilical?
Mãe (eu): Porque é uma porcaria, filha. A esta hora estava tudo podre.
A miúda do meio: E a molinha? Porque é que também não guardaste a molinha?
Mãe (eu): Não guardei nada dessas coisas, só guardei os meninos... :-)

Resultado de passar a minha infância/adolescência a ler isto.

5 de março de 2009

Horta caseira II

O primeiro rabanete daqui. Bom, na realidade, foi o segundo. O primeiro comi-o antes de me lembrar que tinha um blog :)


O meu bébé

A educadora do meu bébé de 2 anos descreveu-o como "um cavalheiro, meigo e atencioso". Eu não poderia dizê-lo melhor.