Foi em Setembro que começámos e deveríamos ter terminado o último no final de Abril.
Finalmente consegui fazer todos os blocos propostos e agora é tempo de me dedicar à minha mantinha. Juntar todos os blocos feitos pelas outras participantes e transformar esta obra colectiva numa manta para umas das camas cá de casa.
Não posso dizer que me arrependa de ter participado, antes pelo contrário: gostei da experiência, gostei de ter usado tecidos e esquemas escolhidos por outras pessoas, no entanto, se fosse agora começar um novo grupo teria concerteza escolhido outro esquema para a minha manta.
30 de junho de 2010
Mantas em conjunto
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patchwork,
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quilting bee
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29 de junho de 2010
21 de junho de 2010
Do Dia Mundial de Tricotar em Público no Porto
(foto da Mariana)
Como diz a Tricotadeira no seu blog "quem vai à festa ao outro dia não presta", o melhor é ficar-me quase exclusivamente pelas imagens...
Tricotou-se bastante!
Mas também se fiou, com roda e com fuso.
E lá fizemos um cantinho de fiandeiras... ou melhor de fiandeiras e aprendiz.
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Tive o privilégio de aprender mais com a Tita Costa.
18 de junho de 2010
Dia Mundial de Tricotar em Público
Alergias Alimentares - a nossa história
Li recentemente este post do blog da Rita Quintela que acompanho há anos.
Como lhe disse em comentário, a minha filha mais velha, que vai fazer 11 anos em Setembro, é e sempre foi alérgica ao ovo. Não é intolerante, é alérgica; não pode comer nem tocar em ovo - nem na gema nem na clara.
Como devem cálcular, 11 anos de alergia a um alimento dá pano para mangas ainda mais quando esse alimento faz parte dos nossos hábitos alimentares diários. Quem nunca fez uma refeição de ovos ou deu um ovinho mexido a um filho num dia em que não apetece fazer muito mais?
Descobrimos esta alergia logo na primeira vez que lhe demos ovo a comer. A reacção foi tão evidente que até para uma mãe de primeiro filho não havia dúvidas!
Desde então foi sempre a nossa preocupação maior: na escola, nas festas de anos, na casa de amigos ou familiares, sempre a mesma preocupação! Não pode tocar, não pode comer nem que seja só um bocadinho, o que contém vestígios também não serve! E mais ainda, em caso de dúvida não comer! Felizmente ela sempre compreendeu a questão e nunca, mas nunca infringiu a regra mais básica da sua vida. Nós sempre encarámos o facto com muita naturalidade e sempre cortei a conversa a quem lhe diz "coitadinha". Coitadinhos para mim são os meninos que não têm comida para comer.
Tivemos muita sorte porque na primeira escola onde andou - dos 12 meses até aos 6 anos - foram sempre extremamente rigorosos. Nesta escola haviam várias crianças alérgicas a várias coisas e todo o pessoal estava devidamente formado para lidar com estas situações. Não fosse esta primeira escola ter sido tão boa e não sei se tudo teria corrido tão bem.
Tivemos muita sorte porque na primeira escola onde andou - dos 12 meses até aos 6 anos - foram sempre extremamente rigorosos. Nesta escola haviam várias crianças alérgicas a várias coisas e todo o pessoal estava devidamente formado para lidar com estas situações. Não fosse esta primeira escola ter sido tão boa e não sei se tudo teria corrido tão bem.
Confesso que as primeiras festas de anos me assustaram um pouco, sítios com comida que eu não podia supervisionar, mas também aí tudo correu sempre bem; felizmente todos os pais se mostraram sempre bastante conscientes e cuidadosos.
Quando passou para a instrução primária tivemos o primeiro susto na escola: tinham-lhe trocado a comida com outro colega que levava de casa e ninguém confirmou que não tinha ovo. Felizmente não tinha, mas ficou a nossa desconfiança quanto à competência de quem deveria fazer esse trabalho. Na escola seguinte, passámos do susto à realidade e deram-lhe uma comida com ovo. Valeu-lhe uma ida de urgência ao hospital e todos os cuidados necessários para não entrar em choque anafilático. Felizmente não teve consequências graves e serviu seguramente para alertar todos os funcionários.
Enquanto ela foi pequena, nunca fiz em casa comidas que habitualmente se confeccionam com ovo para não a baralhar. Aquilo que a mãe cozinha é tudo aquilo que ela pode comer e tudo o que ela não conhecia não queria sequer provar. A partir do momento que começou a compreender melhor as coisas, comecei a alargar os menús. Hoje em dia faço panadinhos de perú, filetes de peixe, salame de chocolate, biscoitos, panquecas... tudo sem ovo. Já experimentei algumas receitas de bolos mas nenhuma me convenceu. O ovo serve precisamente para ligar todos os outros ingredientes e não há nada que o substitua: é como comer soja em vez de carne, pode ficar muito saborosa se for bem cozinhada mas não é o mesmo que carne... como li uma vez "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa"!
Devo também dizer que há pães de leite e bolo rei sem ovo e vendem-se em algumas lojas de produtos naturais. Já comprei mas a minha filha não gostou.
Enquanto ela foi pequena, nunca fiz em casa comidas que habitualmente se confeccionam com ovo para não a baralhar. Aquilo que a mãe cozinha é tudo aquilo que ela pode comer e tudo o que ela não conhecia não queria sequer provar. A partir do momento que começou a compreender melhor as coisas, comecei a alargar os menús. Hoje em dia faço panadinhos de perú, filetes de peixe, salame de chocolate, biscoitos, panquecas... tudo sem ovo. Já experimentei algumas receitas de bolos mas nenhuma me convenceu. O ovo serve precisamente para ligar todos os outros ingredientes e não há nada que o substitua: é como comer soja em vez de carne, pode ficar muito saborosa se for bem cozinhada mas não é o mesmo que carne... como li uma vez "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa"!
Devo também dizer que há pães de leite e bolo rei sem ovo e vendem-se em algumas lojas de produtos naturais. Já comprei mas a minha filha não gostou.
Acho que nesta história das alergias alimentares o importante é valorizar aquilo que é de facto importante: no caso dela é não comer ovo, tudo o resto é mesmo irrelevante.
Ao longo destes anos a legislação que regulamenta as embalagens dos produtos alimentares também tem sofrido algumas alterações. Quem como eu é obrigada a ler todas as letrinhas minúsculas poderá confirmá-lo. Nos primeiros anos da vida da minha filha não era obrigatório incluir um alimento na lista de ingredientes se a sua proporção fosse inferior a 3%; hoje em dia creio que é obrigatório incluir até os vestígios.
Ao longo destes anos a legislação que regulamenta as embalagens dos produtos alimentares também tem sofrido algumas alterações. Quem como eu é obrigada a ler todas as letrinhas minúsculas poderá confirmá-lo. Nos primeiros anos da vida da minha filha não era obrigatório incluir um alimento na lista de ingredientes se a sua proporção fosse inferior a 3%; hoje em dia creio que é obrigatório incluir até os vestígios.
Todas estas alterações vão facilitando a vida a quem tem de ter atenção a todos os detalhes. Resta agora educar a população em geral e os empregados de restauração em particular. Quando peço um bitoque SEM ovo porque a minha filha é alérgica e não pode come-lo... por favor acreditem que não estou com medo que lhe nasçam algumas borbulhas. Não retirem o ovo que já tinha estado em cima do bife, pois o resultado é quase igual. Não estranhem quando peço para ler os rótulos de tudo aquilo que vão usar na vossa cozinha. Às vezes é complicado comer fora de casa, o ovo, tal como outros alimentos, pode não estar expressamente enunciado, um alimento que tenha maionaise já sabemos que tem ovo.
Não esquecer que quanto maior for a quantidade ingerida maior é a reacção alérgica.
Habituem-se a estas questões, há pessoas com intolerâncias e alergias alimentares graves. O bem estar e até mesmo a vida de muitas pessoas depende do nosso esforço pessoal.
Habituem-se a estas questões, há pessoas com intolerâncias e alergias alimentares graves. O bem estar e até mesmo a vida de muitas pessoas depende do nosso esforço pessoal.
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filhos
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17 de junho de 2010
Tosquia da Ovelha Flor
Foi tudo a correr nem deu tempo de ajustar as configurações da máquina fotográfica! Recebi um telefonema e 4 minutos depois já estava a ver a ovelha Flor a ser tosquiada.
Muito engraçado e a pequenada também gostou de ver.
Muito engraçado e a pequenada também gostou de ver.
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16 de junho de 2010
Santo António já lá vai...
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Depois da minha operação foi a vez da princesa do meio passar 9 dias num hospital.
Podia queixar-me da loucura que é entrar numa rotina hospitalar, da incerteza dos diagnósticos, do sofrimento de um filho e até mesmo do sofrimento dos filhos dos outros... mas prefiro nem falar nisso. Quando tudo termina, escondemos estas vivências naquele espaço que todos temos e onde guardamos aquilo que apenas se sente mas não se explica, é aquele vazio onde mora o medo, a angústia e a dor.
Depois de tudo passar, é a felicidade do regresso à normalidade, o regresso dos sorrisos, das brincadeiras e até das birras!
Estamos recompostas e isso é que conta.
Nos últimos tempos parece que não faço outra coisa senão pedir desculpas e agradecer e hoje não é excepção. Desculpas pelas respostas por dar, pelos emails por retribuir, pelos trabalhos por fazer... e especialmente agradecer! Agradecer os mimos, os carinhos e as palavras mágicas...
A Lebre Carolina chegou e não fez escala no hospital. Felizmente veio directamente para casa e com uma história de encantar... Feita pelas mãos da querida Virgínia que mandou a mais bela prenda que a minha filha poderia receber! Obrigada Virgínia! A história contei-a mesmo à porta dos correios quando a fui buscar... Agora é companheira da outra que já cá morava. Lebre e História vão viver connosco para sempre!
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Obrigada à princesa viajante... querida Patrícia estás no meu coração. Obrigada a todas as palavras e abraços silenciosos! Obrigada comadre por te rires comigo... estou uma piegas...
Bom, mas agora é tempo de aproveitar o Sol e o Verão que parece querer chegar.
Bom, mas agora é tempo de aproveitar o Sol e o Verão que parece querer chegar.
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E vocês? Vão tricotar? Onde?
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E... não sei se já repararam mas andam coisas muito bonitas por aí.
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PS: preciso de um novo PC e de uma ligação melhor também... este post demorou horas a formatar!
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3 de junho de 2010
Um Santo Feriado
Aproveitei o tempo fresco da tarde para cardar a última lã lavada. Sei que noutras paragens a disposição do Santo foi outra, mas por aqui esteve calmo e fresco, mesmo como eu gosto.
Depois de bem ginasticado o braço direito fiquei com precisamente 25gr de lã.
Não me parece estar a resultar bem, a lã está com pouca elasticidade, tem um tom acinzentado, é pouco macia e tem um certo granulado. Ou estou a fazer tudo mal ou a qualidade da ovelha não era das melhores. 
Talvez uma mistura de ambas.
O melhor é esperar pelo conselho de alguém mais experiente. Entretanto vou treinando com a lã que alguém já lavou e cardou.
Depois de bem ginasticado o braço direito fiquei com precisamente 25gr de lã.
Espero que tenham tido um bom feriado!
1 de junho de 2010
De regresso
Serve o presente para dizer que estou bem. De regresso, já quase recuperada, sem pontos ou agrafos, apenas quatro furinhos a cicatrizar como prova da minha operação à vesícula.
Coloquei os saquinhos lá dentro e apenas pressionei o suficiente para a lã absorver a água.
Agora é repetir a operação (excepto a parte do detergente) as vezes que forem necessárias até conseguir uma lã limpa.
Dos dias no hospital público falarei mais tarde - ou não - fica só o agradecimento a todos os comentários em todos os meus cantinhos internáuticos (que já vão sendo mais do que eu consigo gerir) e emails: muito obrigada a todos! Souberam tão bem quanto a canjinha de galinha que a mamãe me fez ;) Ainda não consegui dar algumas respostas que quero mas confesso que a cabeça só começa agora a voltar ao normal.
Posso então recomeçar os meus trabalhos, devagarinho mas com sucesso.
Continuo então na lavagem da lã; depois de trocar impressões com outras pessoas (mais experientes), mudei um pouco o modo de o fazer.
Posso então recomeçar os meus trabalhos, devagarinho mas com sucesso.
Continuo então na lavagem da lã; depois de trocar impressões com outras pessoas (mais experientes), mudei um pouco o modo de o fazer.
Estou a usar estes saquinhos para lavagem de peças pequenas na máquina da roupa. Têm o tamanho certo para caber no meu lava louça. Dois de cada vez.
Depois encho o lava louça com água muito quente e juntei na primeira água uma quantidade razoável de detergente. Não mexi para não fazer espuma.
Se alguém estiver a fazer a mesma operação ía adorar saber!
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