27 de novembro de 2009
Como endireitar o cabo das agulhas circulares?
Quando as agulhas circulares ficam assim como estas
... é só colocá-las dentro de um recipiente com água quente (a minha estava mesmo a ferver),
e ficam logo direitinhas!
Atenção: se o cabo plástico for muito fininho a água não deve estar muito quente, senão derretem.
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18 de novembro de 2009
O meu canto
As fotos de hoje fazem-me lembrar uma tira da Mafalda, aquela em que o pai vai pé ante pé buscar a máquina fotográfica e quando regressa já a os filhos têm tudo muito arrumadinho... pois é... agora que já está tudo mais lindinho...
Neste momento tenho muitas lãs em cima da mesa. Preparo o Inverno, o Natal e o workshop do próximo Sábado.
Na outra mesa, os trabalhinhos de costura. Os blocos da Ana Luísa e da Suzete estão na forja.
E acho que chegou a hora da Batixa e da comadre Ana mostrarem o que andam a fazer! Pois é, pois é... ficamos à espera ;)
(mais fotos aqui)
...
O post de hoje é a resposta à querida Virgínia do blog Amo-te Mil Milhões.
Depois de subir e descer as escadas algumas vezes, o meu cantinho voltou para o seu sítio habitual. Estende-se por 2 mesas de trabalho e às vezes pelo sofá, mesa da sala ou outro qualquer sítio que esteja à mão :)
E acho que chegou a hora da Batixa e da comadre Ana mostrarem o que andam a fazer! Pois é, pois é... ficamos à espera ;)
(mais fotos aqui)
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16 de novembro de 2009
Workshop de Iniciação ao Tricot
Fios, composição, tipos de fio, agulha indicada para cada fio
Agulhas (tamanhos, tipos e materiais)
1 - Montagem de malhas
2 - Malha de Liga
3 - Malha de Meia
4 - Composições com malha de liga e meia
5 - Adicionar novo fio
6 - Rematar
Ainda há duas vagas. Quem estiver interessado é só contactar a
Luisa Silva - Dotquilts
R. Coronel Pereira da Silva, 2B
1300-147 Lisboa
Telefone: 21 362 71 73
dotquilts@gmail.com
Ainda há duas vagas. Quem estiver interessado é só contactar a
Luisa Silva - Dotquilts
R. Coronel Pereira da Silva, 2B
1300-147 Lisboa
Telefone: 21 362 71 73
dotquilts@gmail.com
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15 de novembro de 2009
Como fazer meias em tricot /How to knit socks
Travelling Scarf
9 de novembro de 2009
Do fim de semana
Este Sábado tive a casa cheia de amigas. Comemos, conversamos e tricotamos alguma coisa também. Ofereceram-me miminhos, obrigada Sara pelos paninhos lindos e Fernanda pelas lãs tão bonitas.
Obrigada André por mais estes vinhos tão bons e o saquinho tão bonito, eu é que agradeço!
Mas, o mais espantoso foi que essas minhas amigas conseguiram ensinar as minhas filhas a fazer tricot! Coisa que eu nunca tinha conseguido... incompatibilidades de mãe, por certo!
Este domingo foi passado de pijama, grande parte do tempo no sofá. Estivemos as três a tricotar! Dizia a M para C, "como é que consegues fazer com a linha ao pescoço?!" Agora tenho de ír comprar dois pares de agulhas de Bamboo como as da Batixa (as minhas são muito frias) e umas lãs mais giras (as minhas são muito feias) para elas tricotarem.
A Fernanda ensinou a minha filha C (de 6 anos) a tricotar à portuguesa (a da foto) e a Batixa ensinou a M (de 10 anos) a tricotar à inglesa, neste video aqui.
3 de novembro de 2009
Que tempos estes...
Nunca fui pessoa de dar esmolas. Sou da geração em que os pedintes são invisiveis; as deformidades alheias foram uma constante no meu crescimento, por isso não as vejo, não me chocam e não me comovem. Todos os dias, no caminho para o trabalho passava pela Praça da Figueira para apanhar o metro e para quem é de Lisboa não são precisas mais explicações.
No entanto, já tenho dado dinheiro; não esmolas, mas dinheiro.
Aqui há dias vi num telejornal uma notícia em que entrevistavam uma mulher da minha idade, com três filhos, como eu e que, tal como eu, estava também desempregada. A diferença entre nós, era que o marido dessa tal mulher também tinha perdido o seu emprego e, ao contrário de mim, essa mulher não tem família que a possa amparar em caso de necessidade, como é o caso. Ficou-me na memória ela dizer que muitos dias não sabia como ía arranjar 2€ para comprar pão... Não posso deixar de pensar nisto. Esta mulher, tinha o seu emprego, tem a sua casa que, como a maioria de nós, paga mensalmente ao banco. Esta mulher teve os 3 filhos a pensar que a sua vida seria estável, provavelmente sem grandes luxos, mas estável, com dinheiro para continuar a pagar a casa, as contas da electricidade, da água, do gás, enfim. Mas não foi assim.
Hoje fui à cidade, a um dos seus grandes centros comerciais. Fui comprar algumas roupas para os meus filhos pois o tempo ameaça mudar e é preciso mais uma camisola, mais um par de meias ou uns chinelos de inverno.
Houve um homem, provavelmente da minha idade, mas com um ar muito mais velho, que me pediu dinheiro. Ouvi-o dizer que estava a pedir para ir comprar medicamentos para o filho. A minha primeira reacção foi nem sequer o ver, disse-lhe que não e continuei a andar. No entanto, lembrei-me da mulher das notícias, a tal da minha idade, e voltei atrás. Procurei-o e dei-lhe a única nota que trazia comigo que infelizmente era pequena.
Se acredito que era para comprar medicamentos? Não sei. Acredito que ele me pediu porque estava a precisar. Acredito sim que tenha filhos. Acredito que não tenha trabalho. Acredito que não tenha a quem pedir. Acredito que alguém tem de o ajudar.
Que tempos estes!
No entanto, já tenho dado dinheiro; não esmolas, mas dinheiro.
Aqui há dias vi num telejornal uma notícia em que entrevistavam uma mulher da minha idade, com três filhos, como eu e que, tal como eu, estava também desempregada. A diferença entre nós, era que o marido dessa tal mulher também tinha perdido o seu emprego e, ao contrário de mim, essa mulher não tem família que a possa amparar em caso de necessidade, como é o caso. Ficou-me na memória ela dizer que muitos dias não sabia como ía arranjar 2€ para comprar pão... Não posso deixar de pensar nisto. Esta mulher, tinha o seu emprego, tem a sua casa que, como a maioria de nós, paga mensalmente ao banco. Esta mulher teve os 3 filhos a pensar que a sua vida seria estável, provavelmente sem grandes luxos, mas estável, com dinheiro para continuar a pagar a casa, as contas da electricidade, da água, do gás, enfim. Mas não foi assim.
Hoje fui à cidade, a um dos seus grandes centros comerciais. Fui comprar algumas roupas para os meus filhos pois o tempo ameaça mudar e é preciso mais uma camisola, mais um par de meias ou uns chinelos de inverno.
Houve um homem, provavelmente da minha idade, mas com um ar muito mais velho, que me pediu dinheiro. Ouvi-o dizer que estava a pedir para ir comprar medicamentos para o filho. A minha primeira reacção foi nem sequer o ver, disse-lhe que não e continuei a andar. No entanto, lembrei-me da mulher das notícias, a tal da minha idade, e voltei atrás. Procurei-o e dei-lhe a única nota que trazia comigo que infelizmente era pequena.
Se acredito que era para comprar medicamentos? Não sei. Acredito que ele me pediu porque estava a precisar. Acredito sim que tenha filhos. Acredito que não tenha trabalho. Acredito que não tenha a quem pedir. Acredito que alguém tem de o ajudar.
Que tempos estes!
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